"O viajante reconhece o pouco que é seu, descobrindo o muito que não teve nem terá".
(As Cidades Invisíveis, Ítalo Calvino)
E foi assim, no centro de um mapa mundi gigante, mosaico africano embaixo do Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, Portugal, que eu senti de frente nossa forte relação com esse país. Vê lá no mapa, uns quatro passos me fazem cruzar o atlântico e chegar nesse pedacinho da europa onde eu ouvi minha própria língua falada com muito charme. Mas confesso que talvez tenha sido mais pela degradação do que pela arquitetura em si que os cenários várias vezes me lembravam o Brasil (e pela primeira vez, considerando que as cidades que visitei até agora eram mais ricas..) e foi duro ver as semelhanças aumentando. O que salvou foi o bacalhau eos muitos doces absolutamente maravilhosos que comi por lá, e a hospitalidade pra lá de brasileira de um amigo mineiro! Valeu demais! :D
Ainda deu tempo de dar uma passadinha em Sintra, ver um castelo lindíssimo e pegar o esperado "trem noturno pra Lisboa" (nome de um livro que inspirou o nome desse blog" antes de voltar pra rotina sevilla,a faculdade e feijão, que cozinha enquanto escrevo.
Já me vou, não quero que queime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário