quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ultimas notícias sevillanas

Ultimas notícias Sevillanas..
Por aqui anda tudo bem.. o tempo vai esfriando potencialmente, deixando os brasileiros morrendo de frio, e os belgas rindo da nossa cara. Ando atolada, como sempre. Cada vez com mais coisas pra estudar, mas também com as tarefas cotidianas, a dizer, comprar comida, cozinhar, fazer a marmita nossa de todo pro almoço na facul, limpar a casa, lavar a louça e a roupa, desclocarse de um lugar ao outro (eh, sevilla é pequena mas nem tanto!) planejar as viagens, etc. As vezes queria ter uma luísa só pra arquitetura e uma outra pra todo o resto. Enfine. A rotina se acomoda, mas segue cambiando, as festas pela semana não são mais tão frequentes, o encanto com as materias sim. Amanhã parto pra primeira viagem ao exterior - es decir, sin los padres né chicos! - e estou realmente empolgada. Espero ver neve em Londres. Essa semana preocupei-me com a correria de pseudo fim de semestre em dezembro e as viagens que estão por vir, vou ter que ser bem organizada pra conseguir entregar os trabalhos e focar nos estudos em meio ao universo erasmus. Enfine. O espanhol tá fluindo melhor, graças a deus. As aulas no instituto de idiomas são ótimas, a professora é engraçadíssima, e eu sinto cada vez menos cansaço mental ao ficar o dia inteiro na faculdade, embora ainda me enrole um pouco com os passados, o imperativo e por aí vai.

Novembro foi o mês família, estive com meus pais em Veneza, para a Bienal de Arquitetura, e depois eles vieram aqui em Sevilla me ver. Foi uma delícia, conheceram minha casa, meus amigos, a faculdade, a biblioteca, ah, a biblioteca. Papai se enfiou nos livros de matemática e mamãe catou um sobre paisagismo contemporâneo (que alias falava desde a primeira página sobre o Burle Marx - e sentou-se no meio dos alunos, deu uma bela foto que depois eu mando pra vcs. Mesmo com uma mãe relutante ao turismo convencional, e algumas aulas a ir, consegui mostrar um pouco do que Sevilla tem de melhor a eles, e posso dizer que apreciaram ;D O bom mesmo é que gostaram do meu piso, dos meus compis e dos meus amigos - os q eles conheceram - fizemos uma boa farra por aqui. Mamãe ficou satisfeitíssima de ir no supermercado me abastecer decentemente e da calefação do quarto do hotel - infelizmente pegaram raros dias chuvosos por aqui.

Eles se foram ontem e agora eu vou ser apresentada à saudade de verdade, afinal ainda não fiquei um mês direito sem ver pelo menos meu pai. Engraçado como eu sempre achei que fosse igual a minha mae, mas, com a distância e o curto tempo juntos, pude perceber claramente como sou igualziiinha ao meu pai. Curiosidade inútil, enfim. 

Até a volta de Londres e muitas novidades (espero!) ;DD

Besos!

sábado, 20 de novembro de 2010

Perguntas sem respostas de um turista com uma camera

Você viaja. Vê paisagens, luzes, cores, coisas que gostaria de guardar. De preferência com a sua própria imagem do lado, pra provar pra você mesmo que ao lado de tais coisas esteve quando no futuro ver tal foto. Infelizmente, o comprimento do seu próprio braço não permite tirar você mesmo as fotos incluindo as paisagens, logo você se vê obrigado a deslocar a terceiros essa missão. Dificil não se deparar com alguma das questões abaixo:
1. Qual é a dificuldade de alinhar qualquer linha vertical/horizontal da cena com a borda da foto?
2. Porque a pressão no botão tem que ser tão forte a ponto de mexer a camera inteira e consequentemente tirar o foco da maquina?
3. Considerando a universalidade das máquina e códigos visuais hoje em dia, qual a dificuldade da pessoa colocar flash quando ele está desligado?
4. Eu tenho pés, porque eles não podem ser incluidos na foto?
5. Estou ao lado do monumento mais lindo da cidade, o qual gastei tempo e dinheiro pra conhecer, custa incluí-lo na foto???????????
6. Sabe, fotos do meu lindo rosto eu já tenho( agora, do tal monumento lindo talvez nunca mais eu tenha!)
7. Queria ter uma máquina que pudesse tirar fotos no escuro sem parecer que pontos de luz são feixes (não, eu não tenho tripé!).
8. Porque quando eu quero tirar uma foto de algo de longe nunca cabe no enquadramento e tem sempre um obstáculo atrás impedindo que eu me afaste mais?
9. Porque quando eu quero fotografar um monumento histórico tem sempre uma penca de carros na frente?
Sem número dez. até a próxima. 
ps. a foto acima é do pavilhão da Espanha na Bienal de Arquitetura de Veneza (torta e embaçada).

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Entremeios - dois meses em sevilla

Post aleatório, sem muito começo, meio nem fim, apenas para dizer que anteontem fez dois meses que eu cheguei em Sevilla, e eu gosto de marcadores temporais. Hoje é aniversário de duas amigas minhas (gêmeas) e eu passei a semana pensando nelas. É, acho que vai ser impossível passar essa temporada sevillana desligada da vidinha que ficou por lá, não importa a quantidade dos meses. Abri o e-mail esses dias e me deparei com mais uma idéia fofa das minhas amigas, com uma foto com uma mensagem tipo assim: "olha lu, a gente tava reunido vendo o jogo do botafogo e lembrou de você!". Não é uma bela idéia?! Falando com uma outra amiga, ela me disse estar surpresa em como eu dedico tempo ao Brasil. Facebook, email, blog.. as distâncias ficam mesmo muito estreitas. Mas quer coisa melhor, ligar o computador e receber uma mensagem de carinho dessas?! A foto vem assim, escura, espremida, espontânea. Pra mim tá muito é bom.  Viva a tela do computador, que substitui a tela da televisão, do rádio, o porta-retrato.
Em algumas horas parto pra Veneza, ver a Bienal de Arquitetura, o primeiro vôo Ryanair, a primeira cidade em italiano, encontrar mãe e pai, ô coisa boa.
Treinando a capacidade de síntese. Fico por aqui.
Laura, Marina, ah, vcs já sabem né?! Mil vezes parabéns.
Beijos.

sábado, 6 de novembro de 2010

El hilo de Ariadne, arquitectura y filosofia

Minotauro, yegua y Ariadne. Museo de Picaso en Paris. 
"No se vuelve a la simplicidad, como no 
se vuelve a la infancia; una vez en efervescencia el espíritu sigue así   
siempre, y quienquiera haya pensado pensará durante toda su vida. Esa es la 
mayor desdicha del estado de reflexión, que cuanto más se sienten sus males más  
se acrecientan, y todos nuestros esfuerzos por salir de ahí tan sólo nos dejan  
aún más empantanados." 
 (J. J. Rousseau) 

Este fué el primer extracto de texto que el profesor de Teoría de Arquitectura presentó en su clase. "No se vuelve a la simplicidad". La arquitectura es como un buceo.. a mi en eses meses en Sevilla es un buceo en la filosofia y en la reflexión. Confieso que a veces su clase me parece una sesión de terapia. "Una vez en la efervescencia el espíritu sigue así siempre".  ¿Que hacer con la efervescencia? ¿Proyectos?! ¿Espacializar un conocimiento? ¿Qué conocimiento? Con eso adentro una cuestión aún más interesante: la interpretación. La clave del conocimiento arquitectónico y que me pasó lejos en estudios previos. Situar-se en el mundo,  temporalmente y espacialmente es imprescindible para hacer arquitectura. ¿Porqué? Interpretación.. En la difícil - y porque no decir imposible - tarea de definir arquitectura, la que más me interesa de las discusiones que me fueron presentadas en Sevilla es la de una respuesta espacial a la cuestión fundamental de nuestro tiempo. Para que eso sea hecho de una manera eficaz no se puede pasar por el mundo sin leerlo atentamente.  ¡Despiertate! Intenta distinguir la esencia de la apariencia y quizás llegue más cerca de la respuesta. Lo puede hacer, me han dicho, con la interpretación. ¿Hermenéutica, conoces? Google it: "La hermenéutica (del griego ερμηνευτική τέχνη, hermeneutiké tejne, "arte de explicar, traducir, o interpretar") es el conocimiento y arte de la interpretación, sobre todo de textos, para determinar el significado exacto de las palabras mediante las cuales se ha expresado un pensamiento." 
Es más, en verdad. Es la compleja tarea de establecer el sentido auténtico de las cosas, el sentido inmueble. Complejidad y contradicción, escribió Venturi acerca de la arqucitetura en 1966 y con este libro hice un marco en la reflexión arquitectónica del siglo  XX. No se vuelve a la simplicidad, no te olvides. Sino que ahora su (mi) tarea es de leer. No solo textos, no solo imágenes, sino que la realidad. ¿Complejo, han? No estaría aquí si no lo fuese, creo. Hacer un buceo por un universo que no se puede más ignorar: si quieres hacer arquitectura en la contemporaneidad, hay que leerla, hay que saber cual es la clave de nuestro tiempo, establecer la pregunta a que quieres responder.  
El filósofo y matemático colombiano Fernando Zalamea Traba (Bogotá, 1959), lo hace en su libro "Ariadne y Penélope“. El ensayo se articula alrededor de siete capítulos dispuestos en una red abierta: un panorama inicial —Desorientación— y tres pares dialécticos —Apocalipsis/Lógicas; Redes/Mixturas; Visión/Pragmática— se subsumen progresivamente los unos en los otros. Los diagramas no lineales y las redes complejas del mundo contemporáneo alternadamente se decantan y se entrelazan, en medio de contrapuntos de la razón, de la sensibilidad y de un tirante vaivén entre análisis y síntesis.”  (extracto de la introducción del libro)
Al caminar por el laberinto con un hilo, Ariadne lo dota de forma. Identifica, analiza, interpreta. Se puede decir que es la primera arquitecta. 
Ariadne y Penélope son dos figuras femeninas de la mitología, si no te acuerdas de sus histórias, búsquelas para entender la analogía con la complejidad de nuestro mundo y como Zalamea hace casi poéticamente una interpretación de la realidad y crea un importante libro a los arquitectos, sin hablar de arquitectura.  Todo eso es sólo un principio de las discusiones arquitectónicas que me sorprendieran el la universidad. Me encanta  imaginar que más me van a presentar y qué sorpresas más encontraré por aquí.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Diarios de una bicicleta

Hola a todos, este es un primer intento de escribir aqui en español, a pedidos de una estimada amiga de Polonia, que hace un gran esfuerzo para compreender lo que escribo en portugués. Así que de princípio pido disculpas por los errores, es que aún estoy a estudiar la lengua. 
Por mucho tiempo estuve a pensar lo que podría escribir y luego en la ultima semana ocurrió algo que hice un cambio en mis dias aquí en Sevilla, así que es sobre la Sevici que voy a escribir. Lo que pasa es que en mi vida en Niterói estoy siempre presa en el autobús, todos los dias, al menos 2 horas. Me quedo cansada y muy aburrida, y tenía casi como un sueño de vivir en una ciudad dónde yo podría ir de bici a la universidad y todo. Mi tarjeta de Sevici todavía no ha llegado, y desde de que llegué a Sevilla estaba en la misma situación: presa en el autobus, con una sensación muy muy aburrida de pasividad. En esta semana que pasó decidí hacer el abono de corta duración, de una semana sólo, para ver lo que pasaba. iÉs increíble! Si te vas por el centro es posible llegar de la Alameda hasta el Prado en diez minutos! Si hace calor, el viento te refresca, si hace frio el movimiento te calienta. Tu siente dueño de tu dirección. Hacía muchos y muchos años que yo no tenía una bici en Brasil y luego estoy encantada en vivir la ciudad de bici. Es muy impresionante como puedes comprender mejor lo que pasa a su alrededor, es decir, la velocidad te permite observar el paisaje sin quedarte aburrido o cansado como en el autobús o caminando. Tu estas en la altura de las personas y puede guiarte por el camino que te parezca mejor, cambiando de dirección siempre que ves algo interesante. Tu coges a cualquiera estación, y ahí está.
Ahora para mis amigas de Brasil que me pidieron para explicar como funciona el sistema de las bicicletas públicas, que ahora para mi ya es tan claro pero que para quien no conoces el algo muy curioso. Es así: por toda Sevilla hay estaciones de Sevici, y tu si tiene una tarjeta o un abono de corta duración puede pulsar el código y una contraseña y luego elegir la bici que más te parece bien. Tu puede no tener suerte y no haber bicis en la estación, u luego tu tiene que caminar hasta la próxima. O también puede ocurrir que las bicis estén rotas, sin "guidon" o asiento. Un  otro problema es que cuándo tu llegues a tu destino y vas a dejar su bici, no haya plaza en la estación, luego que tiene que buscar una estación para dejarla. Es importante atentarse al tiempo: tu tienes media hora para dejar tu bici, sin embargo esto no es un problema una vez que en Sevilla tu puedes llegar a casi cualquier lugar en media hora. 
Una curiosidad: en el último día de mi abono de corta duración, yo me cayé de la bici al intentar una curva muy cerrada y luego me duele la mano y la tengo vendada. Tuve que ir a un hospital, pero no pasa nada, ahora estoy muy bien. Así mismo tengo que cuidarme! Con esta mano no puedo coger más Sevicis por algunos dias =/
Sin embargo, no entiendo como una ciudad no como Niterói no tiene un sistema como ese, fácil y eficiente. Aquí está el sítio web para quién quiera conocer más: www.sevici.es.
Besos! en el próximo post cambio al portugués! ;D